Passivo Atuarial e seu impacto no Balanço Patrimonial da União

Resumen
O contínuo crescimento das despesas previdenciárias tem preocupado o Governo Federal,
sobretudo em função do teto de gastos estabelecido pelo Novo Regime Fiscal. Nesse contexto,
a definição do passivo previdenciário do regime próprio de previdência social (RPPS), referente
aos servidores públicos federais, torna-se essencial para a adoção de medidas necessárias à
solvência de longo prazo do regime. Tendo em vista que o resultado das avaliações atuariais
desse RPPS tem subsidiado o registro da provisão matemática previdenciária (PMP) no Balanço
Geral da União, o presente estudo pretende analisar os elementos que compõem o passivo
previdenciário, bem como os aspectos contábeis que fundamentaram o registro dessa provisão.
Os resultados encontrados permitiram constatar os óbices enfrentados, especificamente com
relação à base de dados, para realizar a avaliação atuarial do RPPS. Assim, este trabalho propõe
duas alternativas para a melhoria da informação contábil: reclassificação de parcela da PMP no
passivo contingente ou alteração do método de custeio atuarial para permitir que os benefícios
futuros sejam contabilizados adequadamente.
Biografía del autor/a
Anderson Soares Silva
Doutor em Controladoria e Contabilidade (FEA/USP). Mestre em Ciências
Contábeis (FACC/UFRJ). MBA em Previdência Complementar (COPPE/UFRJ). MBA
em Gestão Empresarial (EPGE/FGV). Graduado em Ciências Navais (Escola Naval).
Oficial do Corpo de Intendentes da Marinha desde 1996. Atualmente é Chefe do
Departamento de Estudos Remuneratórios da Diretoria de Finanças da Marinha.
Anderson Chaves Silva
Doutorando em Ciências Contábeis (UFRJ). Mestre em Ciências Contábeis
(UFRJ). Pós-Graduado em Administração Pública - Finanças (FGV). Pós-
Graduado em Negócios Internacionais (UNINTER). Graduado em Ciências Navais
(Escola Naval). Oficial do Corpo de Intendentes da Marinha desde 2000.